Sem banheiro em UBS, moradores do São Francisco seguem sem atendimento de ginecologista

Em resposta a requerimento, prefeitura informou que não tem prazo para resolver situação

 Os moradores do bairro São Francisco convivem com a falta de estrutura para atendimento adequado no prédio que sedia a UBS (Unidade Básica de Saúde) 4, que é alugado pela prefeitura. O atendimento com ginecologista não pode ser realizado porque a sala adaptada como consultório não tem banheiro. O bebedouro de água está quebrado e a equipe de enfermagem é reduzida.

De acordo com resposta enviada pelo prefeito Cláudio José Schooder, o Leitinho, ao requerimento 983/2021, de autoria do vereador Sílvio Natal, o Cabo Natal, não há nenhuma previsão sobre quanto tempo vai demorar para a situação ser resolvida pela administração pública.

Em seu requerimento, protocolado e aprovado em novembro do ano passado, o vereador afirmou que  as reclamações feitas pelos pacientes são constantes, principalmente relacionadas à falta de atendimento com médico ginecologista. Apesar dos apontamentos serem direcionados, ainda segundo o documento, à Ouvidoria da Secretaria de Saúde, os problemas persistem.

Diante dos questionamentos do parlamentar, a prefeitura informou, em 3 de janeiro desse ano, que há um pedido de compra de um novo bebedouro e que a equipe de enfermagem está adequada para o atendimento, “conforme dimensionamento do Coren” (Conselho Regional de Enfermagem).

Já em relação ao atendimento com ginecologista, a resposta foi que “não há previsão” de retomada, pelo “fato de não haver banheiro disponível para este atendimento específico e ser um imóvel alugado”.  A prefeitura ainda admite que precisa construir um novo prédio com todas as adequações necessárias para aquela região, mas tem “dificuldade” em encontrar “imóveis para locação e terrenos para construção”.

“Esse problema da UBS é antigo e continua sem solução. Os moradores do Jardim São Francisco e da região do Pós-Anhanguera já encontram dificuldades para ter acesso à maioria dos serviços por estarem mais distantes da região central e ainda são obrigados a conviver com esse verdadeiro descaso por parte do poder público”, afirmou Natal.

“Já se passou um ano de governo e continuamos ouvindo reclamações sobre serviços básicos. Acho necessário pensar em UTI (Unidade de Terapia Intensiva), mas isso não justifica deixar os pacientes sem um bebedouro de água na UBS”, acrescentou. “Precisamos de uma UTI, mas precisamos de toda a estrutura da rede municipal de Saúde funcionando 100%”, completou Natal.

 

Em resposta a requerimento, prefeitura informou que não tem prazo para resolver situação