Depois de ter acesso aos números da Saúde apresentados na Audiência Pública, no final de janeiro, o vereador Vagner Barilon (PSDB), diz-se preocupado com o quadro da Saúde, inclusive a nacional. Para ele, neste momento o importante é criar formas de atender a demanda da cidade sem desrespeitar a Lei Federal, de ter o PS (Pronto Socorro) porta aberta, mas ter a implantação de um PSF (Programa Saúde da Família) para facilitar a criação de um cadastro municipal de pacientes.
Barilon explicou que com ferramentas de comunicação rápida e tecnologia tem como melhorar a qualidade da Saúde no município, aliado a um Programa de Saúde da Família. Para ele uma equipe PSF, composta por médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde visitariam 100% dos domicílios regularmente, o que facilitaria a criação de um cadastro municipal.
No PSF a equipe fará visitas frequentemente em todas as residências do município e, além das atividades do Programa, pode manter atualizado (praticamente em tempo real) o cadastro de todos os usuários do Setor da Saúde de Nova Odessa. A manutenção desse cadastro com informações atuais poderá reduzir drasticamente o atendimento de pessoas de outros municípios nas UBS’s (Unidade Básica de Saúde) e no Ambulatório de Especialidades, diminuindo a demanda de exames e consultas com médicos especialistas.
“Sabemos que os recursos estão escassos e com pouca perspectiva de melhora imediata, mas, o PSF é um investimento eficaz na aplicação dos recursos destinados a saúde nos moradores de Nova Odessa, diminuindo a fila para consultas e exames a serem custeados pelo município”, finalizou o vereador.
Hospital Regional
Além do PSF, Barilon acredita que com o apoio de todos os vereadores, convocando até os parlamentares das cidades vizinhas como Americana, Santa Bárbara d´Oeste, Sumaré e Hortolândia, juntos devem unir forças para tentar trazer para alguma destas cidades, um Hospital Regional para ser referência em atendimentos de média e alta complexidade.
“Quando vemos 48 milhões gastos na Saúde, com apenas 5 milhões de repasses estadual e federal, constatamos que o custo do município foi de aproximadamente 43 milhões. Dentro deste quadro que cai a arrecadação, as pessoas são mandadas embora do serviço, perdem o convênio médico, e automaticamente aumenta a procura pelo serviço público. Temos que agir rápido na questão de buscar alternativas para priorizar o atendimentos aos nossos munícipes, pelo menos nas especialidades e nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde)”, enfatizou Barilon.
Segundo o parlamentar, enquanto a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Sumaré estava sem atendimento, uma UPA de Americana fechada, automaticamente aumenta a demanda no PS do Hospital Municipal de Nova Odessa, que por Lei, atende de portas abertas, ou seja, sem que a pessoa comprove que mora na cidade.
Publicado por: Assessoria de Imprensa