O assunto violência tem sido motivo de preocupação em vários setores da sociedade e em um local que chama bastante atenção é nas escolas. Um dos últimos requerimentos apresentados no primeiro semestre deste ano, pela bancada tucana novaodessense trata sobre esta questão.
Os vereadores Adriano Lucas Alves, José Carlos Belizário e Vagner Barilon solicitam informações das autoridades competentes sobre as medidas que serão adotadas para conter a violência nas escolas estaduais situadas no município.
Os autores se basearam em matéria jornalística publicada, no final do mês de junho, onde consta que as escolas estaduais estão sofrendo com a ação de gangues. O documento cita, que no caso mais grave, uma estudante de 15 anos foi agredida por um grupo de dez meninas na saída da escola. E há mais de três meses ela não assiste aulas.
De acordo com os pais, a motivação para as agressões está sempre associada a discussões por causa de paqueras. Disseram ainda que a aglomeração das gangues em frente das escolas ocorre nos três períodos: manhã, tarde e noite.
No requerimento, os vereadores apontam que houve um desencontro de informações entre o Conselho Tutelar e o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) no caso da menina citado acima. O CMDCA disse que não recebeu denúncia formal sobre o caso, orientou a família a procurar o Conselho Tutelar e solicitar junto a Direção de Ensino em Americana a transferência da estudante. No Conselho Tutelar a família não obteve resposta para o problema.
Os vereadores lembraram que o assunto já foi abordado na Câmara, através de uma Moção de Apelo ao prefeito Manoel Samartin (PDT), aprovada no dia 11 de maio, quando pediam a recolocação de vigilantes nas escolas municipais.
Adriano Lucas Alves também já havia questionou a Administração sobre casos de bulling e síndrome de Asperger nas escolas e foi informado que não existiam caso. “Os casos existem sim. E a situação das drogas que adentram os estabelecimentos de ensino?”, questionou.
Ele defendeu a contratação urgente de vigias e a realização de campanhas de conscientização. “Essa situação caótica não pode continuar. O problema também acontece no ensino fundamental e no ensino médio”, frisou Adriano.
O presidente José Mario Moraes (PMDB) reforçou que a situação é grave e sugeriu que o vereador Adriano apresentasse um requerimento para a realização de um debate sobre o assunto.
Publicado em: 29 de julho de 2009
Publicado por: Marineuza Lira
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Categoria: Notícias da Câmara
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