A ausência do servidor público Renato Amorin no debate realizado na tarde de terça-feira, na Câmara, sobre o atendimento no Procon, prejudicou os trabalhos. Esta é a avaliação do vereador Ângelo Roberto Réstio (PMDB), o Nenê Réstio, autor do requerimento que sugeriu a discussão do assunto. Além de Réstio, estavam presentes o presidente da Câmara José Mario Moraes (PMDB), o vereador Cláudio José Schooder (PDT), O Leitinho e o munícipe Waldemar Teixeira.

Ângelo Réstio comentou que foi procurado pelo munícipe que manifestou descontentamento em relação ao atendimento que recebeu do servidor público Renato Amorin, lotado no Procon.

De acordo com relatos do senhor Waldemar Teixeira, no mês de junho deste ano ele adquiriu um colchão de uma empresa que trabalhava em uma tenda, instalada no estacionamento do Supermercado Pague Menos, loja de Nova Odessa. Além da demora na entrega, ele informou que recebeu mercadoria de qualidade inferior ao que havia comprado. Também não recebeu nota fiscal do produto adquirido.

Como não conseguiu se entender com o vendedor, nem com representantes da loja, que está instalada em Americana, o munícipe recorreu ao Procon e conta que não foi bem atendido. “Primeiro ele me mandou para a Receita Federal, depois quando voltei lá ele se limitou a ligar na loja e me disse que a mesma não tinha nota fiscal”, reclamou. Teixeira disse ainda que também foi destratado pelo vendedor na loja. “Ele disse que se eu quisesse um produto melhor teria que pagar por isso. Mas eu comprei um bom e recebi um ruim”.

“O funcionário do Procon não seguiu o procedimento correto. Tinha que atender com clareza. O munícipe não estava preocupado com a nota e sim com o produto que não tinha a qualidade que ele pagou. Faltou habilidade”, comentou Nenê Réstio, que defende o ressarcimento do valor, de R$ 890,00 ou a troca do produto que foi errado.

O presidente José Mario sugeriu que se encaminhe um ofício ao Supermercado Pague Menos, relatando os fatos, pois a direção cedeu espaço para que esta loja realizasse a comercialização do produto. Leitinho também sugeriu que a loja e o vendedor sejam comunicados.

Os vereadores lamentaram a ausência do funcionário do Procon. “O Renato poderia ter vindo aqui para se explicar. Essas coisas mancham a imagem do Procon, que sempre prestou um bom serviço”, frisou o vereador Leitinho.

“Isso é um desrespeito. Esse senhor foi enganado e maltratado pela empresa e pelo Procon de Nova Odessa. O que ele queria de fato era ser atendido com dignidade”, defendeu Réstio. O vereador comentou que irá buscar informações no Código de Defesa do Consumidor e na Lei Orgânica do Município, para ver o que pode ser feito.