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Cai o número de mortes no hospital municipal

Audiência pública da Saúde apontou queda no índice de óbitos em 2013 com relação ao ano passado

O número de óbitos de pacientes internados no Hospital e Maternidade Municipal Dr. Acílio Carreon Garcia ou atendidos no Pronto Socorro caiu no primeiro quadrimestre desse ano se comparado ao mesmo período do ano passado. Incluindo os novaodessenses que faleceram em casa, em 2012 foram registradas 69 mortes, contra 56 nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril desse ano. Os números foram revelados na manhã de hoje, durante audiência pública de saúde, realizada no plenário da Câmara de Vereadores de Nova Odessa.

De acordo com a secretaria municipal de Saúde, Rosa Maria Reis Sacilotto, a maior incidência de falecimentos foi de pacientes com idade entre 71 e 80 anos. A redução mais significativa foi de pacientes atendidos no Pronto Socorro, que caiu de 34 em 2012 para 16 em 2013. Para o presidente da Câmara de Vereadores, Vagner Barilon (PSDB), a explicação pode estar em vários aspectos, entre eles a melhoria da sinalização de trânsito e a maior eficiência das forças policiais. “Isso porque a maior redução ocorreu no PS”, observou.

A diretora geral de Saúde, Fabiana Bartolomei, também participou da apresentação dos dados e destacou o atendimento ambulatorial do médico neuropediatra. Em 2012 não havia atendimento dessa especialidade. Já este ano, com este profissional, foram feitos 157 atendimentos. As especialidades ambulatoriais que mais demandaram atenção foram ortopedia e infectologia.
 
Outro dado que chama a atenção é a elevação do número de consultas médicas no Pronto Socorro, que saltou de 28,8 mil em 2012 para mais de 34 mil este ano.
Com relação a transporte de pacientes para tratamento em outros municípios os números sofreram queda de 11.927 em 2012 para 8.219 este ano, o que, segundo Rosa Saciloto, é um fator positivo. “É um bom indicador, pois revela que aumentou a resolutividade de casos atendidos na própria cidade”, disse ela.
 
A secretaria alertou, no entanto, para duas situações. A primeira com relação aos casos de gripe H1N1, que já fez vítimas fatais na região. “Esse é um assunto que precisa de atenção. Em Nova Odessa não tivemos casos, mas estamos atentos”, afirmou. Outro com relação à necessidade de conseguir fixar médicos no município. “Temos muita dificuldade em manter médicos, em específico pediatras e ginecologistas. O salário que Nova Odessa paga não é atrativo. Só que não pode aumentar por conta do teto salarial ser o salário do prefeito. Apelo aos senhores vereadores que analisem a situação e nos ajudem a encontrar uma forma de conseguir elevar os salários para conseguir fixar médicos na cidade”, disse a secretária.
 
FÉRIAS
Vereadores questionaram a secretária Rosa Sacilotto com relação a alguns agendamentos com especialistas, que estão levando muito tempo, e citaram os casos de ginecologia na Unidade Básica de Saúde 5, no jardim Alvorada. Ela explicou que além da dificuldade em contratar esse tipo de profissional, a Saúde de Nova Odessa está sofrendo atrasos por conta de férias vencidas. “Muitos dos nossos profissionais estavam com duas férias vencidas e por obrigação trabalhista tivemos de dar férias”, explicou ela. 
 
O secretário de Administração, Mauro Ramalho, que acompanhou a audiência, observou que essa foi uma das heranças deixadas pelo governo anterior. Segundo ele, “dezenas de funcionários estavam com férias vencidas”.
 
GRAVE
Entre as situações graves encontradas pela atual equipe que comanda a saúde pública municipal de Nova Odessa quando assumiu, no começo do ano, é com relação ao Centro de Atenção Psicossocial (Caps). De acordo com a secretária de Saúde, Rosa Sacilotto, o local foi inaugurado na administração passada sem equipe completa e por isso não estava funcionando. “O Centro, instalado em um prédio alugado, era de localização inadequada, não tinha alvará e tampouco acessibilidade. Não tinha sequer a equipe necessária para seu pleno funcionamento”, explicou.
O Caps é para atender pacientes adultos com algum transtorno mental. Nos quatro primeiros meses do ano foram realizados 639 atendimentos. O local conta atualmente com psiquiatra, assistente social, enfermeiros e psicóloga. Segundo Rosa, ainda faltam terapeuta ocupacional e educador físico.
 
Participaram da audiência, além do presidente Barilon, os vereadores Sebastião Gomes dos Santos (PDT), Cláudio José Schooder (PDT), Avelino Xavier Alves (PSDB), Carla Lucena (PSDB), Celso Aprígio (PSDB) e Antonio Alves Teixeira (PT), que julgou a audiência “bastante elucidativa”.


Publicado em: 28 de maio de 2013

Publicado por: Assessoria de Comunicação

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Categoria: Notícias da Câmara

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