Os vereadores aprovaram, por sete votos a um, a Pelom (Proposta de Emenda à Lei Orgânica do Município), que mantém em nove o número de vereadores para a próxima Legislatura. Este foi o segundo e último turno de votação. O vereador Antonio Alves Teixeira (PT), o Professor Antonio, manteve o seu voto contrário à proposta. A 21ª Sessão Ordinária, neste dia 20, também teve a ausência do presidente, Vladimir Antonio da Fonseca (DEM), o professor Bi, por motivos de Saúde.

“Quando apresentei a proposta, em fevereiro, já víamos os reflexos da crise. Hoje a realidade econômica do país é ainda mais preocupante. Claro que seria muito bom ter mais vereadores, a cidade cresceu, porém isso pode ser pensado em outro cenário financeiro. Aumentando para 13 cadeiras, estamos falando em aumento de mais quatro vereadores, funcionários e todos os encargos”, disse Barilon.

Em 29 de outubro de 2014 o suplente de vereador em exercício na época, José Pereira (PPS), apresentou uma Pelom propondo o aumento para 15 cadeiras. O projeto entrou na pauta em Regime de Urgência Especial, desrespeitando o Regimento Interno, e acabou sendo aprovado com emenda, fixando em 13 cadeiras, o que aumentaria mais quatro vereadores da atual gestão. Esta mudança passaria a valer já para a legislatura de 2017 e geraria despesa da ordem de R$ 2 milhões em quatro anos.

Já em fevereiro deste ano, após uma discussão no plenário, o vereador Barilon apresentou uma proposta de redução e manutenção dos nove vereadores. A propositura foi assinada também por Celso Gomes dos Reis Aprígio (PSDB) e José Pereira (PPS).

Na ocasião, o vereador citou a matéria jornalística divulgada recentemente na qual destacava que os gastos do Legislativo subiriam em R$ 360.000,00 em remunerações, sem contar reajustes, encargos trabalhistas e outras despesas, como custeio dos gabinetes.