Utilizando a tribuna livre da Câmara de Nova Odessa na sessão desta segunda-feira (dia 18), o advogado e presidente do CPC (Centro de Promoção à Cidadania da Pessoa com Deficiência Visual), Demétrio Orfali Filho, falou sobre a importância do trabalho da entidade mantida há 28 anos pelo Lions Clube Centro de Americana e que atende atualmente a 95 usuários, seis deles novaodessenses.
Sediado em Americana, o CPC já atendeu em quase 30 anos a aproximadamente 600 pessoas. A manutenção ocorre através de contribuintes fixos, com doações espontâneas e apoio do Lions Clube local, mantendo parcerias com as Prefeituras de Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste. A entidade recebe ao longo deste ano R$ 18.967 dos cofres novaodessenses.
“Qualquer pessoa pode sofrer um acidente e perder a visão. E isso envolve toda a família. Mas nenhuma casa ou município estão preparados para atender às necessidades dessa pessoa que se torna deficiente visual”, cita Demétrio. O dirigente do CPC citou a necessidade de semáforos sonorizados e ter legislação que obrigue os locais de atendimento com distribuição de senha a ter aviso sonoro.
“O CPC contribui para a inclusão dessas pessoas”, resume o presidente. Demétrio afirma que a luta é por ampliar o quadro de profissionais. “Infelizmente o repasse da Prefeitura não é suficiente para cobrir o custo, ajuda a pagar metade de cada usuário. Mas não estamos aqui para pedir aumento, porque sabemos das dificuldades”, frisa. A previsão para 2020 é de receber R$ 19.735 em Nova Odessa.
Por fim, o presidente convidou os vereadores e o prefeito para conhecer a sede do CPC em Americana. “Temos certificado ISO 9001 e profissionais do mais alto gabarito, mas precisamos ampliar o quadro”, pondera Demétrio Filho. “O CPC não é muito conhecido do público. E quero deixar como legado tornar a entidade mais conhecida, para que isso atraia outras pessoas a ajudar”, completa.
Publicado por: Assessoria de Imprensa