A Câmara de Nova Odessa retomou, nesta segunda-feira, a realização de sessões ordinárias presenciais depois de cerca de um mês de medidas restritivas para contenção da pandemia de Covid-19. Os vereadores aprovaram, por unanimidade, moção solicitando ampliação dos dias e horários para vacinação contra a doença na cidade.
O vereador Antonio Alves Teixeira, o Professor Antonio (PSD), é o autor da moção assinada por todos os vereadores. Ele afirmou que “não é razoável” que o município, tendo vacina disponível, pare de vacinar a população na sexta-feira às 15h e volte apenas na segunda-feira. “Se o objetivo é salvar vidar, não é justo deixar a vacina lá e não aplicar”, afirmou o vereador, que é líder do prefeito Claúdio José Schooder (PSD), na Câmara.
Oseias Domingos Jorge (DEM), que faz parte da Comissão de Saúde da Casa, também cobrou a ampliação. “As cidades vizinhas estão vacinando nos fins de semana e, pra mim, essa é uma falha em Nova Odessa. Se tem vacina, tem que imunizar, não importa o dia. Fica essa crítica construtiva ao secretário de Saúde”, afirmou.
Levi Tosta, o Levi da Farmácia (DEM), destacou que hoje de manhã o Ginásio de Esportes Jaime Nércio Duarte, onde é realizada a vacinação, estava lotado. “Acredito que seja porque começou a vacinação dos profissionais da Educação no mesmo local”, disse o vereador.
O parlamentar solicitou ampliação do número de pontos de vacinação. “Estamos vacinando pessoas acima de 68 anos e levamos para o mesmo local mais pessoas pra se misturar com esses idosos. Isso é um erro primário, absurdo e eu espero que seja disponibilizado outro local para a vacinação desses profissionais”, completou Levi.
Professor Antonio se comprometeu a levar, pessoalmente, a moção ao secretário de Saúde do município, Nivaldo Luis Rodrigues.
Durante a sessão ainda foram aprovados os projetos de homenagens que constavam na pauta, dando denominação de Joaquina da Motta Paiva à rua 3 do Loteamento Jardim Florença e de Jacob Tendoro à rua 2 do mesmo bairro.
Em regime de urgência foi aprovado o projeto de lei 25/2021, que revoga integralmente a lei municipal nº 910, de 05 de dezembro de 1984, que instituiu o salário esposa no município para servidores da administração direta e indireta. A inconstitucionalidade da lei e seu caráter discriminatório já vinham sendo apontados pelo Cabo Natal, que durante a sessão defendeu a necessidade de revogação da lei.