Morais destaca na ação que existia um contrato válido, assinado no ano passado, para que a prefeitura comprasse tintas em tons de verde e cinza. No entanto, todo os itens previstos no contrato que tinha validade de um ano foram comprados de uma única vez, “sem a comprovação da efetiva necessidade”, totalizando despesa de R$ 64,2 mil.
“Além disso, há informações de que a quantidade de tinta entregue no Almoxarifado Central é divergente da quantidade determinada na ata de registro de preços, bem como, as cores das tintas adquiridas pela Administração Pública não correspondem às cores especificadas no edital e na ata de registro de preços originárias da aquisição”, afirma o vereador na representação.
Para Morais, na condição de prefeito, Leitinho está fazendo promoção pessoal com uso do dinheiro público ao pintar, nas cores de seu partido, prédios e bens públicos, portais, bancos, floreiras de canteiros das avenidas, entre outros.
Morais ainda destaca que alguns imóveis foram pintados mesmo sem necessidade de reforma. “É o caso do velório municipal, que tinha acabado de ser pintado de verde e nem tinha sido inaugurado ainda. A obra estava nova e pintaram de azul. Qual a necessidade disso se não a promoção pessoal do prefeito?”, questionou o vereador.
O vereador ainda lembra que Nova Odessa é também conhecida como “Paraíso do Verde”, sendo assim, admissível que as obras e os prédios públicos fossem pintados na cor verde, cor padrão de prédios públicos antes do início do mandato de Leitinho.
Na representação, protocolada no dia 14 de dezembro, o vereador incluiu fotos do velório, do cemitério, de dois portais de entrada da cidade, do Ambulatório de Especialidades Médicas, do Ginásio de Esportes “Jaime Nércio Duarte”, do Estádio Municipal Natal Gazzetta, do refeitório dos servidores públicos, da Avenida João Pessoa, dos bancos da Praça dos Três Poderes e de outras praças.
“Solicitamos apuração e fundamentamos a denúncia. Agora aguardamos as providências do Ministério Público contra essa despesa que, ao nosso ver, é completamente desnecessária”, completou Morais.