Desde o último sábado (01/01), o número de pacientes à espera de atendimento no Hospital Municipal e Maternidade Dr. Acílio Carreon Garcia teve aumento, chegando a um acréscimo de cerca de 40% na segunda-feira. Esse aumento de demanda foi causado, segundo a prefeitura, entre outros fatores, pelos casos de síndromes gripais decorrente de infecção pelo vírus Influenza A H3N2. Com o aumento da demanda e o atendimento centralizado no hospital, pacientes relataram longo período de espera para serem atendidos.
“A situação é extremamente alarmante e requer a adoção de medidas urgentes pela Administração Municipal, para salvaguardar a população de um novo ciclo de sofrimento com problemas respiratórios decorrentes da Covid-19 e do vírus Influenza A H3N2”, alertou o presidente da Câmara.
“A estrutura da Unidade Respiratória está pronta, inclusive com investimentos consideráveis feitos pela prefeitura para adequação do ambiente. A separação do atendimento, como foi feito no passado, garante que o hospital não seja contaminado e que os pacientes com outros sintomas, principalmente crianças e idosos, não sejam expostos aos vírus de gripe e Covid desnecessariamente”, completou o vereador.
A separação do atendimento dos pacientes com síndrome gripal, segundo Pelé, é ainda mais necessária depois das notícias de registros de ocorrências da combinação dos dois vírus na população, sendo a situação designada de “flurona”.
A Unidade Respiratória foi inaugurada em 2019 para atendimento exclusivo de pacientes com sintomas de síndrome gripal. Em novembro do ano passado, a prefeitura desativou a unidade especial e transformou o local em um “posto avançado” de atendimento.
Na época, a prefeitura justificou a desativação com a afirmação de que houve uma “desaceleração” da pandemia.
No local foi mantido atendimento em dias úteis, das 7h às 19h, com um médico clínico geral e um pediatra. Desde então, os pacientes com sintomas respiratórios foram direcionados ao Hospital Municipal.