O vereador Sebastião Gomes dos Santos, o Tiãozinho do Klavin, protocolou requerimento na Câmara de Nova Odessa em que questiona a prefeitura e a Caixa Econômica Federal sobre a possível comercialização irregular de apartamentos no Residencial das Árvores, envolvendo a venda, a locação e a cessão de unidades.
De acordo com o parlamentar, o assunto vem sendo acompanhado pela Câmara desde 2015. Em 2019, por exemplo, foram aprovados nove requerimentos sobre o assunto.
Em outubro do ano passado, em resposta a requerimento da vereadora Márcia Rebeschini, a Prefeitura de Nova Odessa informou, após dois pedidos de prorrogação de prazo, que a Administração ainda buscava um nome técnico para assumir o cargo de Diretor de Habitação e que as secretarias de Obras e Governo estavam absorvendo as demandas relativas à Habitação. Porém, a prefeitura informou que o processo de fiscalização seria retomado assim que nomeado o novo diretor.
A Caixa Econômica Federal, por sua vez, não se manifestou. Assim, o último posicionamento do órgão sobre o assunto foi realizado em março de 2019 quando, resumidamente, o órgão informou que, até aquele momento (20/03/2019), não havia sido registrada retomada de unidades habitacionais e convocação de suplentes. Esclareceu ainda que foram recebidas 29 denúncias de irregularidades, sendo que em sete casos haviam sido finalizadas como improcedentes e os demais aguardavam vistorias.
“O número de denúncias envolvendo a existência de apartamentos fechados e comercializados vem aumentado ao longo dos anos e foi isso que me motivou a fazer novos questionamentos”, relatou Tiãozinho.
O vereador questiona a Caixa Econômica Federal sobre a finalização das 22 denúncias que estavam sendo investigadas em 2019. Pergunta ainda quantas unidades foram retomadas devido a irregularidades na sua ocupação, quantas denúncias estão sendo investigadas atualmente e quantos suplentes foram convocados para assumir unidades no local.
À Prefeitura de Nova Odessa o vereador pergunta se foram realizadas novas fiscalizações no local, quantas denúncias estão sendo investigadas atualmente, se há informações sobre o número de unidades fechadas e quantos suplentes foram convocados para assumir unidades no local.
O requerimento foi aprovado na última sessão da Câmara e a administração tem 20 dias para responder.