“Convocamos esse debate porque os empregos gerados por essas empresas começam a ficar em risco, já que se os empresários não tiverem boas condições, podem deixar a cidade”, afirmou Antônio.
Empresário do setor automotivo, Caio Attui, proprietário da empresa Huhoco ACP do Brasil, apresentou o cenário geral do bairro industrial aos vereadores. “As nossas vias não tem asfalto, o que prejudica o direito de ir e vir de nossos funcionários. Nossa segurança é insuficiente porque não temos iluminação pública e tivemos que fazer algumas instalações provisórias. Não temos rede de água tratada e fazemos a captação por meio de poços artesianos. Enfim, não temos serviços públicos básicos”, resumiu.
“Entendemos que, com a implantação desses serviços públicos, a região se tornaria ainda mais um polo de desenvolvimento industrial até mesmo porque o local é privilegiado por estar a 500 metros da Rodovia Anhanguera, que é uma das principais vias de escoamento de produção do país”, completou. A Huhoco gera, atualmente, 97 empregos diretos.
Fabio Casagrande, representante da empresa Sudeste Pré-Fabricados, informou que a empresa tem hoje 100 funcionários e que a falta de asfalto, por exemplo, causa transtornos no escoamento da produção. “Além disso, temos turnos que acabam depois da meia noite e os nossos funcionários enfrentam riscos ao sair da empresa numa área sem iluminação”, explicou.
O secretário de Governo, Robson Fontes Paulo, informou que a administração está ciente do problema enfrentado pelas empresas do bairro citado e que este ano não há orçamento disponível para realizar as obras. Adiantou que há um estudo para obtenção de financiamento junto à Caixa Econômica Federal para realização de obras de infraestrutura naquela região e também nas avenidas Eduardo Karklis e Brasil. A estimativa da prefeitura é que as intervenções devem custar R$ 13 milhões, que deverão ser custeados com recursos obtidos por meio desse financiamento.