Vereador quer saber quantos pacientes estão em tratamento contra o câncer em Nova Odessa


O vereador Sebastião Gomes dos Santos, o Tiãozinho do Klavin, é autor de requerimento em que questiona a prefeitura sobre o número de pacientes que são submetidos a tratamento oncológico em Nova Odessa. O vereador destaca que a legislação avançou para garantir o rápido atendimento a estes pacientes, mas a realidade ainda é outra.

De acordo com as informações do requerimento, os pacientes com câncer têm direito a tratamento via Sistema Único de Saúde, de forma universal e gratuita. Entre os benefícios garantidos pela legislação brasileira, o usuário do SUS tem direito a começar o tratamento contra o câncer, o que inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia, em até 60 dias a partir da data em que foi emitido o laudo do exame que comprovou a doença.

Além disso, deve ter acesso gratuito a medicamentos, exames, internação e procedimentos necessários à recuperação de sua saúde, dentro de um prazo plausível. Uma vez confirmado o diagnóstico, o paciente poderá ser encaminhado para tratamento em uma unidade de assistência de alta complexidade em oncologia.

O vereador informa que o requerimento tem como objetivo ter uma “dimensão do gerenciamento do atendimento e tratamento” oferecido a estes pacientes de Nova Odessa.

“Converso com várias pessoas que ficam desoladas quando recebem esse diagnóstico e não têm orientação de onde devem procurar o tratamento. Outras ficam nas filas de espera sem uma estimativa de prazo para iniciar a medicação ou quimioterapia. Esse atendimento é oferecido, em sua maioria, pelo Governo do Estado, mas nós precisamos conhecer a nossa demanda para cobrar providências do governo estadual”, explicou o vereador.

Tiãozinho pergunta qual o número de pacientes em tratamento contra o câncer na cidade, qual tipo de patologia com maior incidência, qual a faixa etária mais atingida, quais tratamentos são desenvolvidos no município e quantos pacientes precisam se deslocar para outros municípios para realizar o tratamento. Questiona ainda quais especialidades o município não atende.