Barilon diz que debate foi proveitoso

Executivo, Legislativo e representantes da EMTU debateram na tarde de ontem a situação do Corredor Metropolitano, que passará em Nova Odessa.
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Executivo, Legislativo e representantes da EMTU debateram na tarde de ontem a situação do Corredor Metropolitano, que passará em Nova Odessa. A reunião ocorreu no Plenário Simão Welsh, na Câmara de Nova Odessa. Na opinião do vereador Vagner Barilon (PSDB), vereador que teve requerimento aprovado para discutir o assunto, o debate foi proveitoso, pois esclareceu questões técnicas que muitos tinham dúvidas.

Ele comentou que algumas pessoas falavam que só teria um ponto em Nova Odessa, quando os representantes da EMTU informaram que será um a cada 300 metros, aproximadamente. Outro fato esclarecido é que não haverá muros de divisão do corredor, assim como, onde quer que o mesmo seja implantado haverá estacionamentos.

“Precisávamos entender como funciona, discutir nossos requisitos e incluí-los dentro de um projeto. O debate foi interessante neste sentido, de viabilizar informações que não tínhamos acesso”, afirmou o vereador.

O vereador Ângelo Roberto Réstio (PMDB), fez uma explanação do que ele acompanha desde o início das discussões deste assunto, em 2001, e questionou a empresa o porquê está demorando tanto a implantação do mesmo na cidade.

O engenheiro da Prefeitura, Arlindo Donato dos Santos reforçou que todo debate traz coisas boas, porém teve o cuidado de ir buscar informações, para ter embasamento para as discussões, e foi informado na EMTU que não há projeto nem recursos para Nova Odessa. “Eu concordo com o Corredor Metropolitano e acho bom, bonito, funciona, mas precisa ver o que vai ser feito. No momento não tem verba e nem projeto. A verba destinada para esta obra já foi utilizada, agora temos que aguardar”, afirmou Santos.

Quanto à localidade, o engenheiro comentou que a Prefeitura e a Câmara já definiram que o trajeto passará pela Avenida Carlos Botelho e pela Rua Rio Branco. “O trajeto está claro, está ocorrendo um desencontro de informações”, salientou, com base na fala de Paulo Carvalho Ferragi, chefe de projetos e obras da EMTU, que informou que a cidade ainda não definiu o local que o Corredor irá passar.

Ferragi salientou que a impressão que teve com o debate é que a Câmara e a Prefeitura estão muito interessadas no projeto do Corredor. E que o primeiro momento é definir as diretrizes do traçado, para iniciarem o projeto funcional. O trecho entre Sumaré e Santa Bárbara refere-se a etapa final do projeto e o investimento está estimado entre R$ 60 milhões e R$ 80 milhões.

Explanação - Ele fez uma explanação do que já foi feito em relação ao Corredor Noroeste implantado na região de Campinas. Falou um pouco da origem do projeto e apresentou uma planta do Corredor. “Atende 70% da demanda metropolitana, até chegar ao Centro de Campinas, são 116 mil passageiros por dia que trafegam nesta região”, informou.

Na abertura dos trabalhos tanto o presidente da Câmara José Mário Moraes (PMDB), como o prefeito Manoel Samartin (PDT) parabenizaram o vereador Barilon pela iniciativa de discutir este assunto, considerado de grande importância para o desenvolvimento da cidade.

“Esta é a região mais importante no Brasil, tem trazido para nós muita expectativa. A região crescendo como está e se tornando forte, será de grande valia a integração entre os municípios. Aproveito para parabenizar o Governo do Estado de São Paulo por estar a frente de obra tão importante”, comentou José Mário.

Também participaram das discussões os vereadores Gervásio de Brito (PDT), José Carlos Belizário (PSDB), dois vereadores de Monte Mor Alexandre Santos e Eudice Leite da Silva, o assessor do deputado Vanderlei Macris (PSDB), Benjamin Vieira de Souza e Paulo Maschieto, engenheiro responsável pelas obras de implantação do Corredor Metropolitano da EMTU.
 




Publicado por: Marineuza Lira