Música: EdsonCarlos Janson Kriger
Versos: Alcides Gonçalves Sobrinho
I
Erguei, heróis de outrora, o vosso brado
A fim de que o futuro o possa ouvir,
Usando como espada o velho arado
Rasgando a terra, a ela a vos servir,
A semente plantada no passado
Com os frutos surgindo no porvir:
Assim nascestes, sonho acalentado
Por Botelho, que aqui vos viu surgir
II
Plantado por titãs de mar afora,
Em dadivosa terra bandeirante,
Sois hoje realidade retumbante
Que retrata o progresso de agora
O passado, de lutas, teve instantes
Em que heróis se forjaram em vossa história:
E um Valente ascendeu em um levante
Fazendo de seu sangue vosa glória.
Estribilho
Nova Odessa, salve, salve;
Para o amanhã despertai!
Nova porta que se abre
Pro futuro o mundo vai
E na senda da grandeza
Deste Estado e da Nação
Nova Odessa és realeza:
Ergue alto o teu Brasão!
III
Unidos marcharemos para a frente
Formando um grandioso pelotão:
Soldados de rincões tão diferentes - Letos,
Americanos, na união com Portugueses,
Italianos, - toda gente
Que constrói, com amor, esta Nação,
Compõe a nova raça do presente,
Fazendo do vizinho um novo irmão.
IV
Nascestes como um núcleo colonial
Nos fimbrias deste século iniciado;
Inda tens plantio em zona rural
Da cana como centro de mercado,
Na urbe a melodia sempre igual,
Num ritmo binário e sincopado,
Tecem as máquinas o manto alado
Do vosso anjo, que vela em vôo triunfal...
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