Ampliar a passagem sob a linha férrea existente no Jardim São Jorge e aliviar o trânsito principalmente na Rua Goiânia. Esta é a sugestão do presidente da Câmara, Vagner Barilon (PSDB), que conheceu pessoalmente uma passagem semelhante na cidade de Limeira. Recentemente foi aprovado requerimento endereçado ao Poder Executivo questionando sobre a viabilidade da ampliação da passagem sob os trilhos da ALL (América Latina Logística).

O tráfego intenso de veículos no bairro é objeto de constante reclamação da população local e de debates na Casa de Leis. Isso porque a rota de fuga do pedágio do km 118 da Rodovia Anhanguera e o fluxo de veículos dos bairros da região do Jardim Picerno têm necessariamente que passar pela Rua Goiânia para se dirigir à Nova Odessa, Sumaré, Santa Bárbara d´Oeste ou Americana.

De acordo com Barilon, uma providência que certamente poderia minimizar o fluxo de veículos dentro do bairro é o alargamento da passagem sob a linha férrea da ALL existente no início da Rua Porto Alegre, próximo ao Picerno. Mas o vereador pondera que, se a obra for executada nos moldes de um viaduto, como as passagens existentes na Avenida Antonio Azenha (na Vila Azenha) e na Rua São Paulo (no São Jorge), demandaria a aplicação de valores elevados.

“Apenas o custo do projeto de um viaduto, como outros que existem na cidade, já é o valor dessa obra que estamos sugerindo”, aponta Barilon. Conforme o presidente da Câmara explica, como o vão livre entre uma parede e outra é pequeno, a ampliação da passagem se torna economicamente viável. “Reduz drasticamente o custo da obra”, reforça.

Em 2009 Barilon soube de uma solução semelhante adotada pelo Município de Limeira. No local conhecido como Ponte Preta, a Prefeitura construiu uma passagem paralela a que já existia sob os trilhos, com um custo inferior a R$ 500 mil. Desde então o vereador tem sugerido a melhoria à Administração Municipal, esperando contar com apoio do novo prefeito, Benjamim Bill Vieira de Souza (PSDB).

“Se conseguir uma passagem adequada grande parte do tráfego de veículos não precisará mais passar pelo bairro para acessar a Avenida Carlos Botelho ou ir para Sumaré”, defende Barilon. “Podemos também ir atrás de verbas estaduais ou federais para complementar a obra. O que não pode mais é o Município deixar a população do São Jorge e da Rua Goiânia ficarem sofrendo, sendo que há uma solução viável tecnicamente”, completa.