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Câmara recebe médico intensivista para tratar sobre a pandemia

Temas abordados foram medidas de enfrentamento e taxas de ocupação de leitos, entre outros

 A Câmara de Nova Odessa recebeu esta semana o médico Humberto Mizael Ribon, que atua na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) de hospitais de Americana, para tratar sobre a situação da pandemia de Covid-19 na região, medidas de enfrentamento e altas taxas de ocupação hospitalar.
O médico foi convidado pelo presidente da Comissão de Saúde da Casa de Leis, Sebastião Gomes dos Santos, o Tiãozinho do Klavin (PSDB). Participaram da reunião o presidente da Câmara, Elvis Ricardo Maurício Garcia, o Pelé (PSDB), e os vereadores Paulo Henrique Bichof (Podemos), Levi Tosta, o Levi da Farmácia (DEM), Márcia Rebeschini (PV) e Sílvio Natal, o Cabo Natal (Avante). 
Ribon falou sobre os impactos da Covid-19 em todos os seus aspectos, destacando tanto a crise na saúde quanto a econômica. Segundo ele, ainda é preciso discutir sobre os impactos sociais trazidos pela pandemia. “Temos o desenvolvimento do medo, do terror, por aquelas pessoas que ficam muito em casa. Também temos as doenças que não estão sendo tratadas porque os estabelecimentos de saúde estão sobrecarregados com o atendimento de pacientes com Covid”, lembrou.
Ele ainda destacou a importância do isolamento social e da adoção de medidas de prevenção, já que agora, nesta segunda onda, o perfil dos pacientes mais graves mudou. “Tínhamos um grupo mais suscetível aos graves da doença, como os idosos. Mas agora isso mudou e os mais jovens também estão sendo acometidos. Precisamos reforçar os cuidados”, afirmou. 
Sobre o uso de medicamentos que geraram polêmica, como a ivermectina e a hidroxocloroquina, Ribon defende que o critério de utilização ou não desses medicamentos deve ser estritamente médico e não “político-ideológico”. 
Sobre a previsão para o fim da pandemia, o médico afirmou que acredita que essa doença “veio pra ficar” e é importante que os sistemas públicos de saúde se preparem. “Ter uma UTI, em uma cidade como Nova Odessa, por exemplo, é essencial para evitar que mais pessoas morram à espera de tratamento. Hoje as UTIs estão lotadas e até pacientes com outras doenças estão tendo dificuldade para encontrar vagas”, concluiu. 
Tiãozinho afirmou que o compartilhamento de conhecimento sempre é válido e que a presença do médico na Câmara foi solicitada para esclarecer dúvidas dos vereadores. “Como médico, o dr. Humberto está todos os dias dentro de uma UTI e está vendo de perto como está a situação aqui na nossa região. É importante que nós, vereadores, tenhamos conhecimento dessa situação para nortear nosso trabalho”, disse.


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