Responsáveis pela Coordenadoria de Saúde de Nova Odessa estiveram na manhã desta quinta-feira no Plenário Simão Welsh para a realização de mais uma Audiência Pública da Saúde. Conforme prevê lei federal, eles apresentam um balanço das atividades e gestão do dinheiro público a cada três meses.
Na explanação feita pela diretora Sandra Mara Cria foram abordados vários tópicos relacionados aos atendimentos realizados por setor, por especialidade e Pronto Socorro. As pequenas cirurgias, internações, partos, serviços de odontologia e realização de exames. Assim como os serviços de ambulância, farmácia e vigilância. Falou ainda sobre os atendimentos e realização de exames fora do município.
A despesa total com a Saúde neste primeiro trimestre foi de R$ 6.141.616,14.
Os vereadores presentes, José Mário Moraes (PMDB), Ângelo Roberto Réstio (PMDB), Vanderlei Aparecido da Rocha (PDT), Gervásio de Brito (PDT) e Vagner Barilon (PSDB), fizeram vários questionamentos.
Réstio quis saber sobre os kits destinados aos diabéticos, pois já recebeu várias reclamações que não são suficientes para atender a demanda no município. Sandra informou que o Estado não repassa a contento. O município atende a 200 pacientes cadastrados e existe a mesma quantidade de pessoas inscritas que não recebem os produtos.
O vereador sugeriu então que a Administração Municipal mova uma ação judicial contra o Governo do Estado. “Essa situação é muito grave e deve ser resolvida”, afirmou.
Sérgio Molina que respondia pela superintendência da OS (Organização Social) Pró-Saúde, até poucos dias, compareceu para prestar informações. Ele comentou sobre a falta de médicos apontada pelos parlamentares. Informou que o salário destes profissionais no município é muito baixo e que no último concurso realizado não houve interesse para algumas áreas, como é o caso de ortopedia e psiquiatria. Para tentar solucionar o problema vão fazer contratos emergenciais.
Outra preocupação do vereador Ângelo Roberto Réstio é sobre as ações trabalhistas que o setor deverá receber em virtude desta transição da OS para Secretaria de Saúde. “Não tem como prever contenção de recursos para esta finalidade e o município vai arcar com as ações. Acredito que haverá um número considerável, a situação é preocupante”, refletiu.
Publicado em: 30 de abril de 2009
Publicado por: Marineuza Lira
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Categoria: Notícias da Câmara
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