Desde o início do ano o vereador Antonio José Rezende Silva (PDT) tem trabalhado na área de Segurança. O objetivo é combater a criminalidade que tem aumentado consideravelmente nos últimos meses. Para isso, sugeriu a realização de dois debates na Câmara Municipal, um aconteceu em fevereiro e outro no final de agosto. Nestes encontros foram apontadas algumas sugestões para minimizar a ação dos bandidos.

Para dar continuidade aos trabalhos, o vereador agendou uma reunião para o próximo dia 23, com deputados que representam Nova Odessa e região, para tratar mais uma vez da questão. “A situação é praticamente insustentável. A população tem sofrido muito com a questão da violência, é o que mais vemos nos jornais”, afirmou o parlamentar.

Já confirmaram a participação na reunião os deputados estaduais Francisco Sardelli (PV), Ana Perugini (PT) e Antonio Mentor (PT). “Nós também queremos convidar os deputados federais José Mentor (PT) e Vanderlei Macris (PSDB), mas ainda não tivemos retorno”, informou o vereador.

A decisão para realizar uma reunião com os deputados que representam a região aconteceu no último debate (31/08). O objetivo é discutir uma pauta com propostas, que posteriormente deverá ser apresentada ao Secretário de Segurança Pública do Estado. Também devem ser convidados para este encontro o delegado Antonio Donizete Braga, assim como os responsáveis pela Polícia Militar e Segam (Serviço de Guarda Municipal).

Seccional - Rezende comentou que um dos principais objetivos é criar a Seccional de Sumaré. Isso resultaria no aumento do efetivo da Polícia Civil de Nova Odessa, que hoje está bem defasado, dificultando os trabalhos. Nova Odessa passaria a responder para Sumaré, hoje responde para a Americana, com uma Seccional que abrange nove cidades. “Temos que unir forças. Americana está sufocada. Com a instalação de outra Seccional conseguiriam resolver mais os crimes daqui”, frisou Rezende.

No debate realizado em agosto, o delegado João José Dutra, que responde pela Delegacia Seccional de Americana frisou que “o que falta é material humano”. De acordo com ele, precisariam de mais 25 a 30 policiais. “Entendo ser nosso dever discutir os problemas relacionados à área e buscar auxiliar o Estado na realização de seus objetivos”, frisou Rezende.